quarta-feira, 15 de julho de 2015

ser A.

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Às vezes seu coração aperta...
E aperta tanto que sufoca o seu ser.
E te diminui tanto que te reduz a pó.
Qualquer palavra agora o pó faz um nó
E
escorre de dentro pra fora, sem seca, sem dó.
O que há de mais importante passa a não ter o menor sentido. Ai como estou sentida...

Será exagero?

Querer ser A... Humano defeito.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

o Muro.

Partilhar um Muro
de concreto,
berlim,
amigos,
festim.
um Muro
sem vergonha,
amor,
respeito,
deleito.
um Muro
que é mudo;
que abafa;
maltrata;
finge;
e arrebata.
um Muro prestes a:
sucumbir,
destruir;
...
CAIR.

É possível que alguém queira ressuscitar
esse tal Muro?







quinta-feira, 21 de maio de 2015

pudera Eu?

Partilhar Pudera nascer serenidade em meio ao caos?
Amor ao ódio?
Perdão ao rancor?
Paz à guerra?
Inteligência à ignorância?

Talvez possa. A que custo?
Perdão.

Simples assim...
...
Não tão simples assim.
A mudança requer uma única atutide:
abaixar a guarda, se dar por vencido e, parafraseando Drummond, ser a flor que nasce no asfalto.

Sim, pudera eu.









segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

mãe Natureza.

Partilhar medo de simplesmente não ser
ou medo de ser mais que deveria.
medo de acordar e não gostar
medo de dormir sem tentar
Medo.
medo dos medos do homem
e medo dos medos da natureza.
Medo de Ser.
E se for?
Que assim seja.

domingo, 28 de setembro de 2014

o Profeta.

Partilhar A epifania de quando escrevo se personifica.
A palavra dita é o "start" do destino tomando forma.
Existe será uma forma de voltar atrás dos nossos desejos
e desfazer a coisa maldita?

Temo que não.

Então pense o que quiser, quando quiser, na frequência que quiser.
Mas, quando ousar dizer o "a", pense de novo. Pense muito.

Quando a palavra enche a boca,
O que será dito, será.

Para o bem, ou para o mal.

Amém.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

poesia em tom Maior.

Partilhar Ai que delícia a minha poesia.
Invisível, não encanta,
não tem cor,
não tem rif.
Só tem dor.
Ai que delícia esse amor
de pessoa que é
livre.
Da coisa que sou.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

lavagem eMocional.

Partilhar Fazer aquela boa faxina na alma
às vezes é a única saída.
Pegar todos os sentimentos e experiências e arremessá-los diante de nós.

Olhar com atenção um por um.
Sem preferências, sem dó.
Olhar, olhar e olhar mais um pouco.
Aquilo que guardo lá no mais íntimo e profundo da minha existência é meu?

É justo eu ocupar a mente com sentimentos sujos como, mágoa, raiva e ciúmes?
E aí, consequentemente, irá faltar espaço para o amor, a caridade e o perdão.

Cheguei num ponto onde eu me sinto "Seca" de sentimentos nobres.
Porque a loucura do dia a dia, o stress, a falta de tempo para o que realmente importa, suga tudo que é nobre em mim.

Não. Não quero ser uma represa com sede.

Então eu choro pra ver se limpa essa coisa ruim. E limpa! Escrevo e minhas palavras vão me desenfestando.

É hora de jogar fora tudo isso que não é meu, que não me cabe mais e que na verdade, nunca me serviu.

É hora de colocar o meu vestido de gala e... Viver.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

o Filme.

Partilhar Sou o problema,
a solução,
o carma.

Sou quem, como, quando e onde.

Sou rei,
Sou o sobrenatural,
sou escravo.

Dono dos dias,
sou servo de mim.

Sou o começo o meio e o fim.

sexta-feira, 28 de março de 2014

biografia.

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Meu canto é o espanto.
Minha rima vem de cima.
Minha cara... Barbárie.
Minha roupa, estopa.
Minha poesia: anestesia!

quarta-feira, 5 de março de 2014

te dou esse Poema.

Partilhar Faz parte do meu ideal não ser assim.
Não gostar de Carnaval.

Faz parte de mim querer saber os por quês.

Por quê?

Faz parte de mim ser só emoção e, então,
deixar tudo de lado.

Porque sou.

E ser é peça chave dessa trajetória.
Sou quando sinto o vento no rosto,
quando, simplesmente, vejo aqueles filmes.
E quando, entre ovos, farinha e amor, cozinhamos juntos.

Alimento que nutri o nosso amor.

Porque com você, eu sou.