quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ana, a invisível.

Partilhar Ela voltou! Com todos os seus medos, inseguranças, ela de mãos dadas com a sua criança, tão sozinha, tão feia, tão sem amor pra dar, tão pouco pra receber... Tamanha tristeza quando vejo aqueles olhos de Ana, olhos grandes de jabuticaba, mas tão pequenos, marejados, olhar cognitivo ou seria mais uma incógnita?
"Decifra-me ou devoro-te" Impossível. Ana tão boa e tão má. Tão Deusa, tão Eva. Ai Ana por que é que não consigo te ler? Você que por demasia me faz sofrer...
Ana tem nome composto, mas não assume. Já é tão difícil ser Ana, imagina ser Ana (...)! É demais pra ela e pior ainda para mim.
Tão pálida e em sua palidez gostava mesmo de ficar na janela, com seu cigarro (mais pálido ainda) ouvindo aquelas músicas bem depressivas que era pra ver se elevava sua alma. Quem sabe assim Deus não abraçasse sua mágoa pré-vida? Quando observo Ana e seu olhar de anteontem, tão incompreendida, ai que pena que eu tenho!
Ana quer ser amada. Ana quer morrer de amor... Ela, tão menina, tão mulher, tão Ana. Eu sei que no fundo ela acredita em tudo isso, em todas as palavras que não diz... Acontece que o amor não acredita em Ana. Será que ninguém percebeu isso ainda??? Belo  mundo de cegos por opção este em que vivemos!
Ana merece, merece...

Nenhum comentário:

Postar um comentário