segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ana, a Bêbada

Partilhar Vive no nada porque somos
um bolo de nada
com um monte de ninguém.
A escrita: sua fagulha.
A voz da consciência
que se emudece diante
dos erros, tão terrenos,
tão humanos...
Você diz que bebe
para esquecer essa frustração
de ter nascido...
Não, é justamente o oposto.
É justamente o seu momento:
Ana com ela mesma.
O contato do eu.
Sob este efeito agora ela é Ana
poeta que ama,
não de olhos fechados,
ama e sabe o que é o amor.

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