terça-feira, 25 de setembro de 2012

Um poema enquanto Te espero

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de "olhos nus" que eu quero.
Pousou uma abelhinha, dessas
que grudam no cabelo, bem
pertinho.
Espantei gentilmente.
Tornou  a pousar.
Admirei tamanha ousadia
e espantei novamente!
Voou, voou...
Eis que deita em meu braço
e então foi fatal...
Dei um tapa bem dado,
caiu no chão, pisei sem pena...
Era a solidão que eu queria,
nem a presença,
nem os olhos nus,
nem a abelha...
Me farta a alma só
com a lembrança.

(Poema inspirado em você e também em belas palavras que havia lido no livro de Lygia Fagundes Telles - As meninas.)

2 comentários:

  1. Angelica muito bonito, mas a minha leitura é que também é muito triste! Parabéns!!

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    1. É acho que era tristeza sim, misturada com saudade, ansiedade e etc etc... meio que aquela coisa: Saudade densa que condensa em lágrimas... haha

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