segunda-feira, 17 de setembro de 2012

o Abismo.

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cheiro que também
sente o meu!
Essa presença que
quer o que eu,
também quero.
Me forço a escrever
porque é um sentimento
tão nobre, tão novo
que - de uma vez por todas -
não aprisiona.
Irônico!
Me sinto tão detenta
na liberdade oferecida.
É como se, definitivamente,
o vazio não existisse
e este desse lugar a
mansidão que é tua voz,
ao abismo que é teu olhar,
verde Oliva
Onde me perco
e me encontro
no momento
em que a lembrança
se materializa.
Acendo a luz de medo,
pois senti você e seu corpo
tão longe...
Eis que o seu cheiro
surge no ar.
Como o de um cigarro
recém acendido
Você, meu vício.

(Escrito em 5/9/12 - 2:57)

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