Não importa se minha poesia é servida no requinte de um prato francês, ou na nostalgia do feijão da avó. O importante é que de qualquer forma eu lanço, a fora (e a dentro), tudo aquilo que ninguém quer ouvir de mim.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
a Vida e o tempo.
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Quem se importa com a poesia?
E eu digo: quem?
Quem é que tem tempo
pra noite
e
pro céu estrelado?
E eu digo: quem?
Quem é que tem tempo pra si,
pra vida e pro amor?
E eu lhe digo:
ninguém,
ninguém
e
ninguém.
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