segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

o Lixo flutuante.

Partilhar A escrita é tarefa árdua. Eu sei e você sabe, mas não quero ser tão metalinguistica hoje. Estou cheia de andar em círculos... Passar sempre na mesma interrogação e me iludir com uma falsa resposta.
Conformismo pode ser defeito - dos graves - ou qualidade. Nessa circunstância julgo qualidade. Tem coisas que não há uma resposta e ponto final.
Morreremos sem saber o que somos. Eis a grande questão existencial que paira sobre o ser humano. Tudo que escrevi até hoje foi em vão. Foi besteira, lixo, porque falou coisas que deveriam  (nunca) ter sido expostas! Quantas vezes arruinei todos os meus planos com essa poesia sem pé nem cabeça? Inúmeras... Dei corda pra me enforcar e dei a oportunidade da interpretação.
NÃO! Não quero ninguém tentando entender o que se passa aqui. Aqui me pertence, aqui é feio, mas é meu. A única coisa que tenho é o que vivo, então: quero por completo! Quero o gosto doce da certeza de que algo é meu e que tenho domínio sobre a "coisa".
É bom partir e ter a consciência que assim o quis.

3 comentários:

  1. É bom partir.... ou como diz Milton Nascimento, poder partir pra poder voltar...

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  2. Todo lixo é reciclável, e pode voltar ao mundo como novo.

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  3. Mas lembre-se, nunca jogue uma fogueira no lixo, ela ainda pode estar acesa.

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