Não importa se minha poesia é servida no requinte de um prato francês, ou na nostalgia do feijão da avó. O importante é que de qualquer forma eu lanço, a fora (e a dentro), tudo aquilo que ninguém quer ouvir de mim.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
"Roda Mundo"
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Quando eu tinha 11, queria muito chegar aos 15, festa, amigos, tudo rosa.Cheguei aos 15 e preferi um computador.lá na casa dos 15 quis muito ter 18 e só pensava nisso: 18, 18, 18, universidade, carteira de motorista, que aos meus ouvidos soam como "carteira da liberdade". Hoje tenho 18 e estou a 1 dia de saber se terei minha "liberdade", depois disso o que quererei?e agora que cheguei nos 18 o tempo passa tão rápido e muito furioso como se nos odiasse e quisesse logo nos tirar daqui, e isso tudo é muito doido. O cheiro das flores surgem e eu não os sinto, os gestos de amor chegam e eu nao os percebo mais, a música toca e eu não ouço ,a vida passa e eu? Acho que não vivo. Sinto que a vida esta passando passando e eu estou mais assistindo esse espetáculo do que atuando. Preciso ser mais "protagonista da minha própria vida".Ontem tudo que eu mais queria era estar aqui e hoje eu estou, mas eai?!Fiz tudo que eu queria fazer? Conheci minhas amigas que esperava tanto conhecer? Arrumei o trabalho que queria (e precisava) arrumar?E essa "roda viva" roda roda roda e nos leva pra lá.E eu só estou esperando com muita ansia este momento.
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que surpresa...senti cheiro de flor rompendo o asfalto... saudades
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