segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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Partilhar Não estou pra poesia, nem pra prosa e nem pra nada!
Estou verde e cedo ou tarde o chão me aguarda.
Talvez sorria para mim ou não!
O mais certo mesmo é acreditar que o fim é um começo
e que a terra batida é meu o primeiro degrau.


Não quero ouvir um só "a"
não quero saber de tuas mentiras,
nem de tuas verdades, nem de nada
já basta a minha tempestade
que vive alagando o meu ninho!


Não me julgue... 
cansei de carregar esse fardo 
da fortaleza que eu não sou.
Caso ouse, ouse sentir algo!
Cada janela é um espelho.
Há dias em que sou só nuvem, mas hoje não!
Hoje eu sou medo e o avesso do improvável.
afinal:
"Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?"

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