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Descobri, aqui, na sacada do
décimo andar, em um domingo
tipicamente solitário
que não procuro mais nada
a não ser: ser feliz em mim.
A alegria de SER é de ser e não de TER.
Gosto de ficar sozinha nessa casa grande,
sentir os móveis, o ar, o perfume do incenso,
mas isso não me pertence.
Quero de presente a minha vida,
só minha.
Acontece que estou cansada da solidez
dos meus pensamentos e desta tristeza
de viver no singular.
Já dissera outra vez, "não quero ser esse
livro juntando pó na estante,
não quero ser o vinho quente na taça."
Ando muito isolada no mundo do "pequeno príncipe"...
Nasça então Rosa,
preciso te regar, com urgência!!
Muito bom! Acho que esse é realmente o melhor seu até agora!
ResponderExcluirContinua escrevendo, Alecrim. =D
Bjao e parabens.
De novo.
Definitivamente, eu tenho um fã! ahahahahah
ResponderExcluirObrigada Dane! sua opinião é daquelas, que a gente TEM que escutar (seja ela boa ou ruim)
A alegria de ter não existi, é falsa, assim como a sensação de ter...
ResponderExcluirO próprio descobrimento de não ter, acho que preenche um pouco a alegria do ser...tipo..acho que todos ser-humano (inclusive os que não são tão humanos) tem um objetivo...quando esse objetivo é desinteressado pelo ter, nos resta o ser. é certo que objetivamos algo que não seja tão palpável quanto o outro objetivo(ter). Isso se explica pq vemos e ouvimos com os sentidos do NOSSO corpo, o que nos leva a acreditar que esse corpo não é o que somos, mas o que temos...
Desculpe se viajei demais..
Um abraço...
http://estevespensando.blogspot.com/