terça-feira, 13 de julho de 2010

Tilin Tilin

Partilhar Olhar pra dentro dói. Fonte da poesia e transferir para o traço do lápis uma vida inteira. O que me resta agora? No fim da noite? Resta o exílio de mim mesma em mim mesma.
Resta a chuva que cai, e escoa junto ao esgoto, a liberdade dos que pensam que são livres. Impõe o silêncio que berra num dia cheio de energia acumulada, radioativa!
Dita suas regras de resguardamento. Não me diga um só "a". Estou ocupada no meu eu, obedeço o meu ócio. Não quero nem que as gotas finas toquem meu telhado porque senão eu me encharco.

7 comentários:

  1. Angélica adorei o blog e adorei este texto.. está bem parecido com meu dia hoje.. inclusive o nome.. porq aqui onde eu moro está chovendo muitoo...
    Estou cheia de coisas para fazer, mas quero me dar o luxo de ficar no ócio..
    Já estou te seguindoo... beijoos!!

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  2. Muito bom o texto. Olhar pra dentro de si é algo realmente sofrivel, mas necessário.

    Parabéns!

    www.todososouvidos.blogspot.com

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  3. Oi Angélica, olhar para dentro dói mesmo, remexe as vezes em feridas não tão cicatrizadas, mais muitas vezes é necessário.

    Adoreiiiiii o texto. lindo mesmo.

    Grande beijo
    Thaty
    Pedaços do Cotidiano

    www.thatycatan.blogspot.com

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  4. Grande carga intimista tm seu poema. "Coser para dentro" como bem falava a Clarice Lispector (que vc citou no blog)é difícil demais, dada nossa força aparente.
    Seu texto consegue ser dócil e denso sem pieguice, do jeito que tem que ser. Parabéns!
    ^^

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  5. Um texto mto pessoal, não tenho opinião do assunto, mas ta bem escrito

    Parabens

    www.ahistoriacomoelafoi.zip.net

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  6. belas palavras...um texto sobre o seu "eu"muitas coisas temos pra falar,,,mas é dificil expressar em algumas palavras,,,

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  7. bellissimo texto
    vc tem o dom.
    muito bem escrito
    prbns e muito
    sucesso.

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